Frases que dizem muito...

"A forma não é física. A forma é muito mais do que isso. O físico é o menos importante na abrangência da forma desportiva. Sem organização e talento na exploração de um modelo de jogo, as deficiências são explícitas, mas pouco têm a ver com a forma física." (José Mourinho)

terça-feira, 29 de abril de 2008

DIÁRIO DE OBSERVADOR: Que medida tomar?

Nesta categoria é habitual falar de problemas, que vou observando nos diversos jogos em que estou presente seja como observador ou treinador.

Esta semana, o problema está repleto de aspectos que importa referir. A dada altura de um jogo de escolas o treinador resolve trocar de avançado, o jogador quando se apercebe que vai ser substituído dirige-se para a linha claramente chateado, até aqui tudo normal, nenhum atleta gosta de sair, mesmo neste escalão onde quem sai pode voltar a entrar, o problema foi a atitude que esse atleta teve quando passou pelo seu colega que entrou para o substituir, o seu companheiro, como é normal, estendeu a mão para o cumprimentar e efectuar a troca enquanto o jogador que ia a sair recusou o cumprimento e ainda reclamou com esse miúdo.

É uma atitude reprovável entre colegas de equipa e entre miúdos, mas ainda houve algo que ainda me custou mais observar.

O Treinador viu aquela atitude e não disse nada ao miúdo, continuou a comandar a sua equipa como se nada fosse, passados poucos minutos a equipa adversária marcou um golo a primeira coisa que o treinador fez foi voltar a chamar o atleta que tinha sido substituído e colocá-lo em campo no lugar do jogador que tinha entrado na sua posição.

Para mim é uma situação onde ocorrer diversos “erros pedagógicos” nem sei qual devo considerar o pior se o treinador deixar que tal aconteça na sua equipa, se fingir que não viu, ou ainda acabar por dar razão a estas situações de conflitos quando voltou a trocar esses jogadores.

Houve uma pessoa, junto ao banco, que reclamou da situação, não sei qual q relação com a equipa, mas imaginando que seja o pai do miúdo que entrou e voltou a sair e, embora considere que o treinador não deve explicar as suas opções tácticas aos pais, neste caso é compreensível um pai pedir justificações.

1 comentário:

Nelson Oliveira disse...

Lamentável de facto.

A observar um jogo também me deparei com isto:
Num jogo de infantis não consegui contabilizar no jogo todo uma jogada com mais de 3 passes.

Ouvia os treinadores a mandar bater, os pais e adeptos a pedir para bater.

Doi na alma ver miúdos a jogar assim. Doi na alma saber que há treinadores com licença para tal..que se limitam a ensinar a bater e que "castram" as possibilidades dos miúdos se desenvolverem como atletas.

Enfim!