Frases que dizem muito...

"A forma não é física. A forma é muito mais do que isso. O físico é o menos importante na abrangência da forma desportiva. Sem organização e talento na exploração de um modelo de jogo, as deficiências são explícitas, mas pouco têm a ver com a forma física." (José Mourinho)

quarta-feira, 5 de março de 2008

CRÓNICA SEMANAL: Platini quer combater assédio aos jovens

Quando o Chelsea mostrou interesse na contratação do jovem prodígio italiano, Vincenzo Camilleri, de 15 anos ao Reggina, que também era seguido de perto pelo Manchester United, nunca pensou que iria iniciar uma batalha, já não era a primeira vez que comprava jovens desta idade, veja-se por exemplo caso dos portugueses, Ricardo Fernandes e Fábio Ferreira contratados ao Sporting CP.

O presidente do Reggina, Lillo Foti, que tinha grandes esperanças no futuro do jogador, mostrou o seu desagrado pela transferência, “Deixaram-no assinar contrato mas obviamente só o usarão a partir de 7 de Março quando fizer 16 anos”, comentou um irritado.

Foti considerava que algo tinha de ser feito não só pelo Reggina mas por “todo o futebol italiano”, para defender os clubes de ficarem sem os seus atletas mais promissores após um grande trabalho nas camadas jovens.

Esta situação levou a que Michel Platini fala-se da intenção de “combater o actual sistema de tranferências de jogadores jovens”. O presidente da UEFA não gostou da e afirmou que, na sua opinião, os jogadores jovens “devem assinar o seu primeiro contrato profissional com os clubes que os formaram”. O ex-internacional francês referiu que está do lado do Reggina no caso do jovem Camilleri, que se recusou, inclusivamente, a jogar pela equipa italiana por já ter acordo com o clube londrino.

Estou completamente contra a contratação de jogadores menores de outro país. Temos que acordar um regulamento. Eu fui para Itália com 27 anos, não saí do Nancy com 14 anos”, afirmou Platini.

Eu não sou tão radical como Michel Platini, não sou totalmente contra a contratação de jovens de outro país, por exemplo se um clube português contratar um jovem de Angola, Guiné-Bissau, etc. que estava no seu país a passar necessidades não pode ser considerado errado, mas claro que algo tem de ser feito para proteger os clubes mais pequenos do assédio às suas pérolas. Cabe a Platini como presidente da UEFA e aos vários dirigentes desportivos reunir e discutir que estratégias a seguir.
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