Ontem tive mais uma das minhas conversas com colegas que me fazem vir para casa pensar e no fim escrever. Esta é a forma que encontro para concluir estes temas que me surgem, sou da opinião que ser treinador não é apenas prescrever exercícios aos miúdos, há muito mais que isso.
Ontem o tema era a nossa relação com os miúdos e como tratávamos os mesmos. Isto tudo porque um treinador não convocou um miúdo e o pai veio questionar o porquê! No final a maioria apoiou um colega que disse que os devíamos tratar todos da mesma maneira. Eu não concordo, embora não tenha discutido, e passo a explicar porquê.
Sou da opinião que quem faz bem o que lhe é pedido que dá o máximo e se empenha ao serviço da equipa, merece ser distinguido e incentivado, bem como quem faz mal tudo o que lhe é proposto e não se empenha, merece rapidamente um feedback negativo para que haja uma eventual melhoria futura de atitudes e comportamentos.
Para mim todos os miúdos são diferentes, têm as suas particularidades, é isso que temos de perceber, não podem ser todos postos no mesmo saco e rotulados da mesma maneira.
Resumindo e utilizando uma frase de Jorge Araújo, “a quem lidera compete TRATAR TODOS COM JUSTIÇA, NUNCA TODOS POR IGUAL!
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